Atividade 05 - Perturbação do objeto

     Para essa nova atividade, nos foi proposto promover a "perturbação do objeto". O objeto em questão, para mim, foi uma pequena lâmpada velha, transformada em colar pela minha dupla, a Nicolle, como pode ser visto na imagem a seguir. 


    

    Em cima desse objeto, as três ordem que escolhi - sem saber o que eram ainda - para direcionar a minha perturbação foram:

1 - "Aumente 10 vezes";

13 - "(....) Imagine uma centopeia se movendo";

34 - "Ouça a voz mais baixa".

    A princípio, foi uma tarefa bastante engenhosa trabalhar em cima de tais ordem no objeto da Nicolle. Foram muitas as ideias e os descartes, muito tempo pensando em como realizar essa perturbação da melhor maneira, e só hoje, no domingo, é que me veio a ideia final que apresento aqui neste post. Inicialmente, eu queria seguir com desenhos separados, um para cada perturbação, mas, seguindo a conversa que tivemos ainda em aula, de que não tínhamos essa limitação, resolvi combiná-los em um só desenho, juntando todas as perturbações.

    É até estranho de explicar como foi o processo para chegar até aqui, mas aqui vai uma tentativa:

    Ao tentar "ouvir a minha voz mais baixa", minha cabeça ia para aqueles balõezinhos de desenhos em que aparece uma lâmpada em cima da cabeça da personagem quando ela tem uma ideia;

    O "imaginar uma centopeia se movendo" só trazia a mim uma imagem de várias partes, vários segmentos trabalhando juntos para um objetivo comum;

    E "aumentar o objeto 10 vezes" foi o mais fácil de pensar, trabalhar com as proporções. 

    No meio das várias ideias que eu tive ao longo desse fim de semana, a junção dessas três acima foi a que mais funcionou para mim. O que eu pensei: um balão para passageiros movido por ideias, mas formado por muitas lâmpadas de vários tamanhos, certamente mais que 10 vezes o tamanho original, que funcionam como uma centopeia: uma lâmpada sozinha não "conseguiria" levantar voo, mas o conjunto, trabalhando junto, consegue. Nesse conceito, as lâmpadas seriam energizadas pelos pensamentos, e a luz seria a força motor capaz de fazer que o balão voe. Não é algo realista, longe disso, mas é um resultado que me agradou muito. 


Meu resultado final: um balão de lâmpadas movido a ideias.